“O feitiço da rama de abóbora”, Aníbal Simões
Falar de feitiço é das coisas mais interessantes em Angola. No imaginário colectivo, abundam diversas histórias que, volta e meia, têm no centro pessoas acusadas de serem feiticeiras, que terão sofrido alguma enfermidade por conta de algum feitiço, pessoas que terão herdado dos seus ascendentes a arte de enfeitiçar os outros, etc. É uma escala quase infinita, que pode originar múltiplas reflexões e estudos sociológicos.
É pensando nesse imaginário colectivo complexo da nossa sociedade que, creio, o romance do escritor angolano Aníbal Simões, “O feitiço da rama de abóbora”, torna-se interessante e de uma pertinência que perdurará.