O vazio é imenso como ele mesmo. Dentro dele, cada batida guarda uma promessa, um universo de possibilidades latentes, para serem moldadas ao nosso desejo. Preencher o vazio — este silêncio denso — é, por vezes, um ousado acto de coragem.
Nos espaços de passagem, onde o desgaste dos passos insensíveis se funde à rotina,a gente-relógio segue as suas rotas previsíveis. Do ponto A ao ponto B, sem desvios, sem surpresas, sem emoções.