Movimento

Por um teatro que incendeie o futuro

Daniela Vieitas
foto/ilustração:

“O que está a acontecer neste maldito mundo? Eu sou um homem. Tenho olhos para ver.”

in "Sizwe Banzi morreu”, de Athol Fugard, JohnKani e Winston Ntshona

 

Quando o Cinema surgiu, com a sua beleza e possibilidades,muitas foram as vozes que predisseram o fim do Teatro. No entanto, este permaneceu. Porquê?

O Teatro é uma arte despojada. Na sua essência, precisa apenas do actor ou da actriz e do público. E o actor precisa somente do seu corpo e da sua voz. Esta frugalidade permite que o Teatro aconteça em qualquer lugar, desde que haja quem o queira fazer.

O Teatro é arte de presença. Mesmo que se o possa filmar, joga-se no frente-a-frente entre actores e espectadores. Implica a sua irrepetibilidade, o acesso apenas a quem se fez presente. É uma Arte que exige fruição ao vivo, habitualmente colectiva, e que oferece a cada um, uma experiência pessoal. Somos seres colectivos e de experiências sensoriais, o Teatro responde ao que somos.

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